Koi-iji [review]

Olá,
Depois de um logo inverno, oops, verão escaldante, estou de volta! \o/
Dessa vez, eu vou escrever um pouquinho sobre Koi-iji, um mangá que estava na minha lista no MangaDex. Eu não sei como eu cheguei nele, mas eu dei sorte mais uma vez. Eu o leio em inglês, a tradução é feita joint Megchan’s Scanlations e| Fugacious Fella. O mangá também está sengo traduzido para o espanol pela Kengai Fansub.
Mais uma vez as minhas resenhas não são resenhas normais podemos assim dizer, eu sempre tendo dar um panorama do enredo para instigar a vocês. Então não espere um informe super detalhado sobre a obra, a temos apenas as nuances da história e a minha opinião sobre ela. ^^
O fio condutor de Koi-iji é amor não correspondido, uma temática bem comum em mangás, com um clichê mais comum ainda: o "crush pelo amigo de infância". Só que em Koi-iji ele ganha outra dimensão, pois, a protagonista vive um amor não correspondido por mais de 20 anos. Sim, você não leu errado: VINTE ANOS!


Informações da obra
Público-Alvo: Josei | Gênero: Romance, Drama,|  Revista: Kiss | Status: Em publicação (2014-?) | Mangaká: Shimura, Takako.| MyAnimeList
Mame se considera uma fracassada, pois, ela já passou dos 30 anos, ela trabalha na casa de banho pública dos pais, morando com eles, sem ter um relacionamento amoroso e tendo vivido um amor não correspondido por mais de 20 anos por seu amigo de infância Souta.
O mangá começa na cerimônia de um ano de morte de Haruko (Haru), a falecida esposa do Souta.
Não é que Mame não tenha vivido os últimos 20 anos da sua vida...ela tentou, e tenta, seguir em frente, se libertar desse amor fadado à não se concretizar. Mas ela não consegue. No passado, Mame já havia se confessado para Souta e ela foi rejeitada e mesmo assim ela não conseguiu se libertar….
Mame sempre assistiu (e do meu ponto de vista, ela  torceu) pela felicidade do Souta: ela o viu casar com o amor da sua vida, eles constituírem uma família com o nascimento da Yu e agora ela assisti e o ajuda, em sua nova vida de pai solteiro na viuvez. No começo, ela passa por choque moral, pois, ela tenta não pensar que talvez agora ela tenha alguma chance nessa nova circunstância da vida do Souta. Porém, ele não pensa em outra coisa a não ser em sua filha, Yu, e como criá-la sozinho. Ele tenta engolir todo o seu luto, por causa dela. Vemos que ele também não consegue “ir para frente”, ele está preso à Haru. Na verdade, ele não quer fazer nenhum movimento, ele quer ficar com o esse sentimento por sua falecida esposa para sempre e se concentrar apenas no seu café e em sua filha.
Outros personagens vão entrando na história, como a mais velha irmã da heroína com quem ela tem um relacionamento estranho (pelo menos no início) e cada vez mais complexa essa teia de relações fica. Outros personagens importante são os amigos de infância da Mame, o irmão do Souta, Shun e o Kyoichi.
Koi-iji é um mangá sobre diferentes tipos de relacionamentos amorosos e as suas dificuldades, sobre como o amor é complexo e como ele nos molda. Temos vários personagens ao mesmo tempo e vemos como as suas histórias estão ou vão se entrelaçando com o seu desenvolvimento. Esse tipo de narrativa é interessante e a cada descoberta nova temos um impulso a continuar com leitura. Eu li os trinta e poucos capítulos disponíveis quase que de uma vez.
Eu gosto da relação da Mame e Yu, uma das minhas cenas preferidas é como Mame a ajuda no seu processo de luto, ela foi a única que sabia exatamente o que fazer naquela situação.
Eu também acho interessante como a autora trabalha o “amor não correspondido”, Mame é uma pessoa que ficou presa à um sentimento unilateral por 20 anos. Tudo bem, ela não ficou totalmente “parada”, ela tentou se libertar desse sentimento, mas ela não conseguiu. Então, ela aceitou essa realidade e não abriu mão da presença dele em sua vida, e de sua família também, ela desenvolve uma relação especial com a sua filha. Ela é uma espectadora da felicidade do amor da sua vida. Ela sofre com essa situação, com o fato dela não conseguir se libertar. Mame sente que ela viu “a vida passar”, com o desenvolvimento do enredo, ela acaba decidindo tentar trilhar seu próprio caminho mais uma vez.

Uma consequência dessa realidade amorosa é que a Mame é muito inocente, ela não sabe como se relacionar amorosamente com os outros e ela tem a tendência de criar altas expectativas. Eu não “adoro” a protagonista, existe momento que eu fico com um pouquinho de raiva das atitudes dela, mas eu tenho curtido de maneira global o desenvolvimento do enredo.
Porém, aqui temos um caso em que eu não tenho um “ship” favorito, eu apenas torço para que ela consiga achar alguém que realmente a ame e que ela consiga ter um amor correspondido. Ao mesmo tempo, eu acho que não ficaria feliz se Mame e Souta terminassem juntos dado todo o histórico que temos até o momento.
Outra coisa que me irrita um pouco é que quando achamos que a Mame vai crescer como personagem, a mangaká muda o rumo do enredo, geralmente, fazendo a Mame voltar para o ponto de partida. Isso acaba frustando a expectativa dos leitores em relação a protagonista...
Eu entendo que uma das coisas interessentes desse mangá é exatamente as histórias cruzadas, mas eu não gosto desse cruzamento contribuir para abortar a evolução da heroína.
Bem, essa uma breve resenha sobre Koi-iji. Espero que ela tenha aguçado a curiosidade de vocês e vocês estejam dispostos a dar uma chance à esse mangá. ^^
Se tudo der certo o próximo post será a continuação da lista de indicação de Webtoons românticos (lista parte 1 aqui).
A vida está bem corrida, vou tentar atualizar o blog pelo menos de a cada duas semanas!
Eu fico por aqui! Até a próxima. o/
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Links para leitura
Leitura em inglês e espanhol : MangaDex
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