Suijin no Hanayome (no Ikenie) - [Review]

Olá,
Eu dei uma sumida, pois, o ritmo de final de ano é complicado. Tenho lindo mangás interessantes e acabo fazendo pequenas resenhas na página do facebook, como foi o caso de Yume no Shizuku Ougon no Torikago da Shinoraha Chie, mesma mangaká de Anatolia Story [resenha aqui].
O post de hoje é uma promessa que eu fiz na página do Facebook, vou falar um pouquinho de Suijin no Hanayome (eu achei dois nomes, Suijin no Hanayome e Suijin no Ikenie, vou usar o primeiro...), que eu acabei de ler na semana passada.
Eu descobri Suijin no Hanayome devido a Reime no Arcana, ambos são obra da mangaká Touma Rei. Reimei no Arcana foi uma linda surpresa e o final me deixo de queixo caído e com uma sensação boa, pois, eu não esperava aquilo, em termos de experiência de leitura não há nada melhor do que ter uma boa surpresa! ^^
Eu decidi dar uma chance a Suijin no Hanayome e as minhas expectativas estavam altas….porém, eu tinha deixado esse o mangá no stand-by dado que eu não estava gostando do caminho que ele estava tomando a partir da introdução do Tokoyami. Eu decidi retomá-lona semana passada, e li os 10 capítulos que faltavam em um piscar de olhos.
A minha experiência de leitura foi mais ou menos: eu gostei do enredo, mas, não curti tanto assim os personagens e o final não foi o que eu esperava.

Informações da obra
Público-alvo: Shoujo | Gênero: Romance, Isekai, Histórico, Fantasia | 11 volumes (completo) |  Revista: Cheese!  (2015-2018) |  Mangaká:  Touma Rei | MyAnimeList
Eu gosto da temática isekai, e quando ela se mistura com folclore, fica melhor ainda.
O pano de fundo de Suijin no Hanayome é exatamente esse, uma menina é transportada para um novo mundo através do laguinho do seu jardim.
Asahi sendo indo para o outro mundo - capítulo 1
A menina em questão se chama Asahi. Asahi se encontra em um novo mundo que se assemelha com os povos mais antigos da terra. Nesse mundo existem deuses que são adorados e que em sua maioria, representam os elementos e fenômenos da natureza, como por exemplo a água e o fogo.
Asahi encontra um menino, chamdo Subaru, que irá lhe ajudar na sua nova vida no povoado. Asahi é tida como um mau agouro para o povoado, de maneira que ela se torna um sacrifício para o deus da água, Suijin.
(Pausa para reflexão: O povoado achar a Asahi algum tipo de mau agouro, me aparece extremamente racional para um povo que tem a sua vida meio que regida pelos deuses. A menina simplesmente apareceu do nada, com uma aparência bem diferente da do povoado, trajando roupas diferentes, etc…)
Asahi como sacrifício - capítulo 1
Nesse ritual a Asahi é jogada com pedras em seus calcanhares em um lago, para ela se torna a “noiva” do deus da água. Esse deus decide salvá-la da marte, nem ele mesmo sabe o porque dessa decisão. A relação entre a Asahi e Suijin (deus da água) começa aqui. Suijin não sabe o que fazer com a Asahi, ele não possui sentimentos, nem empatia ou simpatia...ele não se importa com os outros e ele faz aquilo que lhe convém e por isso o relacionamento deles começa de uma maneira muito distorcida e complicada. Não tem como se simpatizar pelo personagem do Suijin na primeira parte da história, ele faz coisas muito desagradáveis com a pobre Asahi, se não fosse pelo Subaru, a vida da Asahi no início teria sido mais que insuportável: ela foi retirada do seu mundo, ela sofre bullying do povoado, uma tentativa de assassinato, sofre nas mãos do Suijin...ou seja, em resumo: ela só sofre.
Primeiro encontro entre a Asahi e o Suijin - capítulo 1
O relacionamento do Suijin e da Asahi começa evoluir com o tempo, ele começa a apreender os sentimentos e como se relacionar, a Asahi desperta a curiosidade nele. O legal é que um relacionamento também é estabelecido entre o Subaru e o Suijin, no início ele é bem complicado, pois, o Subaru só quer proteger a Asahi e para ele o Suijin é um inimigo.
Como eu falei, eu não me simpatizei muito pelos personagens. Eu achei a Asahi insossa e o Suijin era um personagem bem difícil de simpatizar e ele já tinha uma trajetória de redenção desenhada desde do início...o leitor já sabia que ele iria mudar e passar a ter sentimentos pela Asahi. Para mim, a salvação era o Subaru, ele sempre se manteve fiel a sua true color desde o início: aquele personagem que representa o bom cavalheiro! Ahhh e no final, ele só mostrou o quão legal ele era desde o início. O Subaru só ganhou mais pontos ainda comigo no final!
A narrativa da história foi mais ou menos, eu não gostei de algumas partes do arco do Tokoyami. Eu achei o desenvolvimento arrastado, não gostei da premissa e do desenvolvimento desse arco...
Bem, eu não curti o último capítulo, eu não gostei do final em si, mas, o arco final foi legal. Eu consegui “aceitar” o Suijin, no final a evolução desse personagem foi interessante, apesar de toda a previsibilidade: vimos como ele se tornou “humano” e como a relação dele com a Asahi foi evoluindo e como ela consegui mudá-lo através das suas ações. Ele mesmo chega a conclusão que ele só viveu aquele curto período de tempo em que esteve com ela.
Porque eu não gostei do final?
Porque eu esperava uma surpresa e não aquilo que já parecia pré-estabelecido desde os primeiros capítulos. Eu esperava isso por ser uma obra da ToUma Rei, e acabei me decepcionando um pouco…
Quem leu achou o que desse mangá?
Eu fico por aqui, até a próxima!
O/
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Links para leitura
Ler em português = parceria entre: Redisu + Aoki Scans
Ler em inglês = Mangadex

Ler em espanhol = TumangaOnline (Black Bird Fansub) (completo)
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