Nil Admirari no Tenbin: Teito Genwaku Kitan [Review]

Olá,

O post de hoje é um pouco diferente, primeiramente, ele é no meio da semana, e em segundo lugar ele é sobre um anime!

Os animes mais curtos da temporada de primavera acabaram nessa semana. Dentre os quais eu estava assistindo*, eu decidi escrever uma review sobre Nil Admirari no Tenbin: Teito Genwaku Kitan (Libra of Nil Admirari, em inglês), que acabou no último domingo e foi transmitido simultaneamente pelo Crunchyroll.

Libra of Nil Admirari [apenas Libra daqui em diante pq é menor ^^] é uma adaptação de um visual novel com o mesmo nome. Eu não entendi direito qual é a diferença entre um visual novel e um jogo otome....mas, tudo bem. [se alguma alma caridosa quiser me explicar eu aceito ^^]. Eu descobri esse anime por causa de uma resenha de primeiras impressões do Anime Feminist. Eu achei a proposta interessante e apesar dos pesares consegui terminar a temporada.

Bem, antes de eu começar eu devo confessar que animes e mangás de “harém reverso” são um dos meus guilty pleasures [um peso saiu do meu kokoro]. Quando olhamos as obras que são baseados em visual novels ou jogos otome, eles não enredo original e nem interessante e pecam muito no desenvolvimento dos personagens, além das protagonistas ficarem só olhando paisagem...
A história se passa na era Taisho (ano 25). A protagonista dessa história é a Kuze Tsugumi, uma filha de uma família aristocrata que está passando por problemas financeiros. Seu pai decide que ela deverá se casar com o filho de um rico empresário como forma de salvar a família da bancarrota. A Tsugumi aceita o seu destino. Porém, tudo na sua vida muda quando o seu irmão, Hitake, comete uma tentativa de suicído.

Com esse acontecimento, a Tsugumi descobre que existem livros que gravam os sentimentos dos autores de maneiras que eles induzem os a cometerem determinadas ações, como por exemplo se matarem ou feriem as pessoas. Os investigadores lhe informam que o seu irmão tentou se matar devido a influência de um desses livros. Esses livros são chamados de “tomos amaldiçoados” e são livros no estilo japonês (escritos à mão). Esses tomos emitem um tipo específico de aura específica que pessoas com habilidades especiais podem enxergá-las. Por causa, de ter presenciado o que ocorreu com seu irmão a Tsugumi passa a ter essa habilidade.
Tsugumi vendo a aura de um tomo amaldiçoado
Nesse momento, a protagonista mostra personalidade e força. Para se juntar a Fukurou ela tem de abrir mão da sua vida de conformo como oujo-sama. Ela se muda de casa e assume responsabilidades.

A organização responsável pela apreensão e investigação dos tomos amaldiçoados se chama Fukurou (Setor de gestão de ativos de inteligência da Biblioteca Imperial). Ao saber da habilidade da Tsugumi, a chefe dessa organização persuade a Tsugumi a entrar na Fukurou para ajudar a investigar os envolvidos no caso do Hitake e a desvendar os mistérios por detrás dos tomos amaldiçoados. A Tsugumi decide entrar para a Fukurou e persuade o seu pai a adiar seu noivado.

A Furuko é formada por seis membros, além da Tsugumi. Os integrantes principais são os companheiros de ronda da Tsugumi: Kougami Akira, Hoshikawa Hisui e Ozaki Hayato. Além, deles também temos a chefe Tokimiya, o responsável pela biblioteca Motofumi Mashiko [um cara que usa acessórios muitíssimos estranhos], Nabari Yutaka um auxiliar que toma conta dos tomos e que também possui a habilidade de ver as auras. Na sede da Fukurou também vive um escritor, Migiwa Shizuru-sensei. Outro personagem passará a morar na sede a Furuko, o filho do primeiro ministro: Ukai Shougo. Ele, assim como o Hitake, foi vítima de um tomo amaldiçoado e teu se matar e depois desse acontecimento foi colocado sob a custódia da Fukurou.
Abertura de Libra - "Tadeki Mirage-ims" por Kradness

A Fukurou não destrói os tomos amaldiçoados, eles entendem que as obras são culpadas, que os escritores não tinham a intenção de transformá-los em uma arma, eles apenas colocaram os seus sentimentos nas obras. Porém, existe uma organização chamada Kagutsuchi que enxerga como única solução a destruição dos tomos. Um dos seus integrantes, o estudante de medicina chamado Sagisawa Rui, acaba se envolvendo com a Tsugumi e tenta levá-la para o lado da Kagutsuchi.
Também existe uma organização chamada Karasu (corvo) que é investigada pela Fukurou como responsável por fabricar tomos amaldiçoados. A Karasu estaria agindo contra o primeiro ministro.

Libra é um anime de harém, a Tsugumi possui muitos candidatos: Hayaoto, Hisui, Akira, Shizuru, Rui e Shougo [Tá bom ou que mais homem?]. Sim, todos eles são lindos e maravilhosos...porém, as vezes anime exagera no fan service para o meu gosto, como por exemplo no encerramento que é composto dos personagens tirando a camisa...não precisa disso, não é?
Os candidatos: Hayato, Hisui, Shizuru, Akira, Rui e Shougo
Eu achei o enredo da história bem interessante. Toda a questão dos sentimentos dos autores impregnarem suas obras ao ponto de influenciarem as pessoas é um enredo bem diferente e que desperta a curiosidade, principalmente, se você ama livro. Diferentemente de todos os animes de “harém invertido” baseados em visual novels ou jogos otome que eu assisti até hoje, dentre eles Brothers Conflict, Amnesia, Diabolic Lovers, Dance with Devils e Hakuoki [desses todos que eu vi, eu gosto apenas do último, por causa do conteúdo histórico e das batalha que são bem animadas, mas, aquele final, pelo amor...eu fiquei muito revoltada! Amnesia e Diabolic Lovers foram perda de tempo total...minha opinião], Libra tem o melhor enredo disparado. O problema é que o desenvolvimento da história não é legal. O anime gasta 7 episódios dos seus 12, apresentando personagens e gasta pouco desenvolvendo todas as possibilidades do enredo. Eu acabei ficando decepcionada....

O desenvolvimento da Tsugumi também é um ponto de diferença de Libra em relação a outros animes da mesma categoria. Ela não é uma personagem tão passiva e sem personalidade, que fica naquele jogo dos candidatos [eu também gosto da protagonista de Dance with Devils, ela toma suas próprias decisões]. Outra coisa interessante é que o anime mostra o papel da mulher na sociedade japonesa nesse período. Além de mostrar, a Tsugumi mudando o seu destino, ele apresenta uma colega sua que é jornalista e faz referência as mudanças em curso na sociedade. Em um episódio, essa amiga da Tsugumi a encoraja ela a ir ao cinema sozinha, afirmando que na atualidade isso não era mais um problema [sim, os assentos do cinema eram separados em três sessões: casais, homens solteiros e mulheres solteiras...].

Libra não é uma anime maravilhoso, muito longe disso, mas, comparando com os seus pares (anime baseado em jogo otome e VN), ele tem uma história mais original, interessante e com personagens com maior aderência e com uma protagonista que não fica só olhando a paisagem, ela toma a iniciativa e age por conta própria em várias oportunidades. No geral, o anime acaba sendo razoável e se tiver uma segunda temporada eu irei assisti-la. Eu sinceramente espero que tenha uma outra temporada, pois, algumas coisas ficaram soltas, como a questão da Karasu.

Ah, se você leu até aqui e deve estar se perguntando qual dos candidatos é o meu favorito? Eu fico com o Akira. ^^

Euf ico por aqui.
Inté!
O/
*Os animes que eu estou assistindo essa temporada além de Libra: Hinamatsuri, Kakuriyo no Yadomeshi, Tadakoi, Wotakoi, Golden Kamuy, Boku no Hero, Devils Line e Tokyo Ghoul: RE (os últimos 5 eu estou bem atrasada). Eu vou tentar fazer uma review dos três primeiros...Kakuriyo no Yadomeshi é outro guilty pleasure que eu tenho e esse eu faço questão de assistir no dia que sai no Japão! 
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Eu andei revirando os posts antigos e eu queria me desculpar pelos erros de português neles, eles acabam passando despercebido. Eu reviso o texto, mas mesmo assim as vezes os erros passam....gomensai! 
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